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Guia essencial sobre reforma

Esse é o terceiro post de uma série de 4 onde contamos em detalhes o que é e como funciona (etapas) de um Projeto de Arquitetura de Interiores.

Reformamos a cozinha (despensa, área de serviço) e banheiro social com a Rosana Miranda Pedrosa e Cristiane Fagundes Lino da D Arquitetura e Urbanismo. Veja o primeiro post AQUI e o segundo post AQUI.

Confere aí alguns outros projetos que a D Arquitetura fez. Ambientes LINDOS!!!

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Vamos agora falar da última Fase do Projeto, lembrando que o texto em itálico são meus comentários a respeito de como foi a obra aqui em casa, mas todo o texto foi feito pela Rosana.

Pós Entrega do Projeto: Garantir a plena compreensão e utilização das informações de projeto, bem como sua aplicação correta nos trabalhos de campo. Têm-se como documentos gerados:

a) Esclarecimentos sobre a organização e forma de utilização dos documentos de projeto;
b) Reunião no escritório das arquitetas contratadas com os envolvidos no processo da execução (contratante, engenheiro, marceneiro, construtora, gesseiro, pintor, etc.);
c) Acompanhamento às lojas especializadas para escolha dos materiais;
d) Assessoria em obra, durante a execução dos serviços.

Em questão de valores, o Projeto de Arquitetura de Interiores usualmente é cobrado considerando a área construída do ambiente a ser trabalhado, sempre levando-se em conta o serviço a ser executado no local (por exemplo: há casos que o cliente quer somente o detalhamento de móveis e outros, que se faz necessária uma reforma geral no ambiente antes de instalar novo mobiliário).

Outro ponto muito importante para ressaltar diz respeito à assessoria em obra. É importante a presença do profissional autor do projeto de interiores durante a execução dos serviços. Muitas dúvidas da equipe executora surgem durante a obra e, se o profissional não está presente, erros de execução podem ocorrer, gerando custos desnecessários, assim como desperdício de tempo e material.

Aqui é essencial eu explicar que nosso apê é enorme, mas antigo. Não encontramos a planta em nenhuma parte, nem no Cartório… da Prefeitura de Cuiabá a gente nem fala, infelizmente o serviço é péssimo e o arquivo só Deus mesmo… a questão é que refizemos toda a parte hidráulica e elétrica e priorizamos que quando o pessoal quebrasse tudo a arquiteta estivesse presente pra verificar SE alguma mudança seria necessária.

No caso da parede entre a cozinha e a área de serviço foi necessário, após quebrar deslocá-la mais pra direita 5cm. Eu sei, não parece nada, mas o impacto que isso gera em termos de pedras e mobiliário é enorme, por isso a necessidade da arquiteta estar presente e o pessoal conferindo as medidas antes de mandar finalizar pedras, armários e outros.

A presença do profissional também é importante durante a escolha dos acabamentos junto aos fornecedores. Com tantas opções de acabamento no mercado, se o cliente não for bem orientado, o que foi pensado para ser funcional e adequado às necessidades do usuário, acaba sendo “uma pedra no sapato” do cliente depois.

Bom, creio que agora ficou claro porque ter um arquiteto né? Tendo projeto já encontramos esse nível de trabalho imagina sem um profissional pra te assessorar? #oremos #procureumarquiteto

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E se você quiser entrar em contato com a D Arquitetura e Urbanismo acesse o site AQUI ou envie um e-mail para atendimento@darqurb.com.br, pode ligar também ok? telefones: 3027-2667 e 9219-2482 

contrateumarquiteto

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Receitas para semana santa

Sei que nessa época é muito comum o consumo de peixes, salmão e bacalhau, já que tem gente que não come carne vermelha durante a quaresma e, se esse é o seu caso confere aqui várias receitas deliciosas que Tolentino Neto preparou especialmente para vocês:

Salmão

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Salmão ao molho de laranja e cebolas caramelizadas AQUI

Salmão ao limão siciliano AQUI

 

Peixe

Filé de pintado AQUI

Matrinxã recheada com farofinha de couve AQUI

Moqueca de pintado AQUI

 

Frutos do mar

Paella AQUI (faça apenas com frutos do mar)

POST paellaOpções não vão faltar, pra todos os paladares e bolsos!

Aproveite! 😉

 

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Bulixo no Sesc Arsenal

Bolicho ou Bulixo, não importa o nome ou a grafia, o que importa mesmo é que no metro quadrado mais cultural e interessante de Cuiabá, SESC ARSENAL, rola toda quinta-feira venda de comida de rua.

Eu amo, tu amas e todo mundo é fã!

O Bulixo começou no salão social do SESC Arsenal e o público foi aumentando o que deslocou o encontro para as varandas e o jardim do SESC.

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Atualmente são 170 bulixeiros inscritos e cerca de 60 a 70 comercializando bebidas e comidas deliciosas no espaço todas as quintas-feiras.

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Um público aproximado de 6.000 pessoas circulando por lá a cada quinta-feira.

 

Crédito foto: SESC

Local: SESC Arsenal, Rua Treze de junho,  s/n, Centro Sul, Cuiabá, (65) 3616-6901

Horário: a partir das 18h até acabar a comida #CorreQueAcabaRápido

O que: venda de comida de rua, em barracas #StreetFood

Forma de pagamento: a maioria só aceita dinheiro

Para mais informações: http://www.sescmatogrosso.com.br/arsenal/

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Vai reformar? Saiba tudo a respeito de projeto de arquitetura de interiores

Semana passada contamos AQUI a respeito da obra que fizemos aqui em casa com a Rosana Miranda Pedrosa e com a Cristiane Fagundes Lino da D Arquitetura e Urbanismo.

Espia aí alguns dos projetos que a D Arquitetura e Urbanismo já fez:

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A Rô nossa arquiteta descreveu a fase A do projeto e hoje a gente continua hoje a partir da Fase B:

Lembrando que o texto é técnico e foi escrito pela Rosana, o que estiver em itálico são as minhas observações e procedimentos que adotamos durante a obra.

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Constitui o desenvolvimento do partido arquitetônico de reforma e de interiores, assim como demais elementos do empreendimento, definindo e consolidando todas as informações da Fase A. Têm-se como documentos gerados:

a)Projeto de Layout definido de cada ambiente (aquele que optamos aqui no item e da fase 1.1);
b)Projeto Executivo de obra, definindo: alvenaria, piso, bancadas, esquadrias, pontos elétricos e hidráulicos, forro, luminotécnica, paginação de revestimentos;
c. Projeto das elevações de cada ambiente, detalhando cada mobiliário, posicionamento dos papéis de parede, vidros, espelhos, elementos de decoração, dentre outros itens;
d. Maquete eletrônica dos ambientes;

Nesta etapa, já é possível fazer o orçamento prévio de mão de obra, materiais, acabamentos e mobiliário.

Nesse momento tanto eu quanto o Neto tínhamos nossas preferências em relação a cada item, saímos com a Rô e passamos uma tarde toda olhando lojas. Começamos em uma loja bem completa e já saímos de lá com uma ideia mais ou menos do que a gente gostava ou não gostava, queria ou não queria. Ela fotograva TUDO e anotava referências).

Nesse dia em especial fiquei exaurida depois de andar por 4 lojas imensas olhando tudo quanto é tipo de material. Hoje agradeço muito por ter feito essa visita junto com ela, pois olho tudo lá em casa e me identifico, sei porque escolhemos e como. Essa é outra reunião super importante no processo de obra e sugiro que você se desconecte do mundo e viaje pro seu projeto. Desligue os telefones, não agende compromissos, fique por conta.

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Consolida claramente todos os ambientes, suas articulações e demais elementos. A partir da negociação de soluções de interferência entre sistemas, o Projeto resultante contém todas as suas interfaces resolvidas, possibilitando uma avaliação dos custos, métodos construtivos e prazos de execução finais. Têm-se como documentos gerados para o projeto:

a. Relatório com as definições do sistema construtivo e de acabamento estabelecidas juntamente com o contratante e construtor;

2maridonacozinha_plantareformaredemolirEssa aí é uma imagem que mostra exatamente o que deve ser reformado e em quais exatas medidas. Essa corresponde ao projeto do banheiro social.

b. Detalhamento dos mobiliários exclusivos e planejados para execução; (nessa fase eles fazem móveis pra caber exatamente tudo que você já tem ou vai adquirir para o espaço novo);
c. Memoriais descritivo e quantitativo de revestimentos cerâmicos, louças e metais; (imprima essa lista e leve com você quando for comprar os materiais, por 2 motivos: agiliza a busca nas lojas, facilitando os orçamentos e serve de guia pra comparar preços, prazos de entrega ou pra mudar alguns itens caso não consigam entregar no prazo da sua obra);

DICA:

1) Pegue a lista que a arquiteta passou e passe por e-mail pra orçamento nas empresas em que você pretende comprar.

2) Quando chegar o orçamento imprima e vá pessoalmente à loja negociar valor e forma de pagamento e pagar.

3) Na loja, lembre-se de conferir se tudo que você pediu pra orçar o vendedor realmente lembrou de colocar no orçamento.

4) Já no caixa confira se você está realmente pagando por todos os itens que precisa.

5) E mais, quando forem entregues peça ao pessoal que faça a conferência de novo.

Tive problema na etapa 3 e 4 acima. Em uma ocasião o vendedor esqueceu de orçar itens que eu já tinha pedido, de modo que eu não paguei por eles. Tive que ir lá comprar de novo! #oremos

Em outra vez no momento de entrega o pessoal não conferiu e ficamos com uma cuba perdida por 2 dias, até a loja contar o estoque e encontrar a cuba lá. E eu só descobri que a cuba estava perdida quando o rapaz que ia instalar as pedras apareceu perguntando por ela. 😀 

Depois dessas 2 situações eu aprendi e passei a adotar a técnica acima em 100% das compras.

d. Projeto de eixos sanitários;
e. Projeto de forro, indicação de sancas, rebaixos e detalhamentos;
f. Projeto luminotécnico dos ambientes;
g. Projeto de Posicionamento de Tomadas, Lógica, Antena, Sonorização e CFTV;
h. Memorial descritivo e quantitativo das luminárias e lâmpadas.
i. Projeto das bancadas (granito, mármore, limestone, silestone) das áreas molhadas;
j. Projeto de paginação de pisos gerais, vedações e revestimentos cerâmicos de áreas molhadas e áreas de lazer;
k. Planilha quantitativa e descritiva de revestimentos cerâmicos, louças e metais.

Nessa fase prepare-se pra passar sábados e domingos em lojas de materiais, se você como nós trabalha e é mega ocupado. Em geral as lojas funcionam nessas datas e muitas vezes estão mais vazias do que o usual.

Além disso saiba o nome e o e-mail do vendedor que costuma te atender, pode facilitar horrores a sua vida.

Aqui vem o pós-obra. Prepare-se pra limpeza. E das grandes. Limpar concreto, cimento e gesso não é brincadeira. De preferência encontre profissionais que possam te ajudar. No nosso caso em Cuiabá não existem empresas especializadas então pegamos 3 diaristas, eu e Neto e começamos. Foram 4 dias de limpeza pesada e mais um mês pra começar a colocar tudo no lugar.

Semana que vem a gente finaliza com a última etapa do projeto. 😀

E se você quiser entrar em contato com a D Arquitetura e Urbanismo acesse o site AQUI ou envie um e-mail para atendimento@darqurb.com.br, pode ligar também ok? telefones: 3027-2667 e 9219-2482 

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Verrine

Semana passada contamos AQUI tudo sobre finger food. E agora é hora de fazer isso com verrine.

Verrine é uma variação de verre, que significa “copo pequeno” em francês, ou seja, um prato com clara influência francesa, e que tem sido muito utilizado na gastronomia contemporânea.

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Podem ser salgados ou docesquentes ou frios, mas sempre em porções mínimas.

Começaram a ser usados pelos bufês em coquetéis ou eventos mais moderninhos, mas agora já invadiram as cozinhas e aparecem como entradinhas em eventos mais descolados ou em menus degustação.

Como é um prato montado em camadas, o que pode deixá-lo mais atraente é misturar texturas e cores diferentes, com uma clara divisão entre as camadas, de modo que se você olhar por fora vai ver a diferença entre elas.

Como são coloridos e interessantes ajudam a compor a decoração, o que vai exigir ainda mais diligência na hora de montar, evitando sujar as laterais ou bordas dos recipientes.

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Enrrabada

A gente já te contou tudo sobre finger food AQUI lembra?

Então se você quer uma receita diferente e especial se joga nessa receita de enrrabada, feita com mandioca e rabo e sirva em ramequins. Essa aqui foi feita pelo Chef David Melo, do Programa Giro Gourmet em um curso de finger food que ele ministrou na Bontempo Móveis Planejados, aqui em Cuiabá.

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Tem AQUI uma deliciosa receita de escondidinho de carne seca que você pode fazer com recheios variados.

Ingredientes:
Massa
1.1 kg de mandioca cozida e ralada

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O que é e como funciona um Projeto de Arquitetura de Interiores

Como já contamos AQUI  e AQUI fizemos uma reforma aqui em casa principalmente na cozinha, despensa, área de serviço e banheiro social. E pra isso contratamos a arquiteta Rosana Miranda Pedrosa, da D Arquitetura e Urbanismo. Veja dois projetos das meninas aqui embaixo, que eu adoro!

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1maridonacozinha_antesedepois_fachada_darqeurb_2O processo todo levou mais ou menos 12 meses, uma vez que iniciamos com uma idéia, nossa vida mudou 180º e acabamos fazendo outra coisa. Ainda bem! Agora que ficou tudo pronto, a gente conta pra você direitinho.

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São os bens mais preciosos que se tem hoje em dia, e merecem ser poupados quando possível.

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Os espaços ficaram melhor do que eu imaginava.

Iniciamos a obra da cozinha (+despensa, área de serviço e banheiro social) com projeto e no mesmo dia decidimos que iríamos trocar todo o piso do apê (sem projeto). Em seguida, já que íamos mexer com gesso na cozinha e banheiro social decidimos ainda colocar gesso na sala também.

Ficou bem legal, mas acabamos gastando R$ 1.600,00 a mais: R$ 1.000,00 com excesso de material que sobrou da parte de iluminação (que resolvemos trocar de ultima hora e o próprio eletricista (péssimo por sinal) pediu um monte de coisa a mais) e R$ 600,00 entre mão-de-obra e material de um negócio que resolvemos mudar depois de tudo pronto. #oremos

DICA: Não faço mais nada, nem um puxadinho, sem projeto.

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Antes de optar pela D Arquitetura e Urbanismo entrevistamos mais 2 arquitetas. Gostamos de todas. Uma ainda inexperiente, recém-formada. Outra com experiência, mas não tanto em cozinhas e a Rô. Nós optamos pela Rosana justamente em razão da experiência que ela já tinha em cozinhas. Não nos balizamos no preço do projeto, ok?

Decidimos pela Rô, efetuamos o pagamento, assinamos o contrato e aí começamos.

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No momento da primeira reunião (na fase 1.1. vai ter um guia logo aí embaixo com todas as fases ok?) após a assinatura do contrato e pagamento a Rô já nos deu uma pasta branca, tipo fichário, com plásticos, pra gente ir colocando TUDO da nossa obra.

Nossa casa iria ficar 3 meses em obras, então a gente decidiu naquele momento guardar ABSOLUTAMENTE tudo relacionado à obra lá dentro. Isso facilitou DEMAIS a nossa vida. Andei meses com essa pasta de um lado pro outro. E mais um bloco de notas, caneta, lápis, calculadora e uma lista com contatos telefônicos.

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Salvo se você tiver sangue de barata, em alguns momentos você vai se aborrecer.

Eu voltei a treinar artes marciais pra extravasar. Após a obra tive crise de bronqueopneumonia e cheguei a ficar 15 dias realmente de cama. Pós aulas de pilates senti tonturas homéricas, de passar a tarde inteira de cama. Minha médica acha que foi efeito da obra. #oremos

Ainda assim, considero que a nossa obra foi calma. Que nos estressamos menos do que outras pessoas já se estressaram com isso. Pegamos profissionais realmente bons.

Tivemos estresse? SIM. Mas valeu a pena. Não me arrependo e já estamos planejando mais 4 obras, entre particulares e profissionais.

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A maioria dos materiais de construção demora até 30 dias para entregar, principalmente pisos, revestimentos e pedras. Então a gente agilizou esses pedidos e pagamentos pra obra andar dentro do cronograma. Sim, a obra atrasou, exatamente 1 semana. #amem

Agora quem vai contar TUDO sobre um projeto de interiores é a Rô, a nossa arquiteta. O texto é um pouco técnico entretanto é essencial a leitura por quem quer reformar ou construir, tem muita coisa que você vai adorar saber antes de quebrar a primeira parede.

Resolvemos dividir por partes pra ficar didático ok? A próxima parte você confere semana que vem.

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É o planejamento da decoração de um ambiente, definição do layout (disposição de todos os móveis do ambiente), resolvendo tanto questões técnicas, quanto estéticas.

Engloba uma série de necessidades para melhorar a vida cotidiana do usuário deste espaço, considerando fatores objetivos e subjetivos.

No que diz respeito à fatores objetivos, tem-se as normas técnicas, medidas ergométricas, clima da região, dentre outros fatores. Já os fatores subjetivos estão diretamente ligados à utilização do espaço e quais as atividades que serão ali realizadas, de acordo com as opções pessoais do usuário.

Este planejamento abrange a distribuição do mobiliário (layout); estudo da circulação; definição de iluminação; escolha de acabamentos e revestimentos; projeto do forro (teto), piso e paredes; escolha de tecidos (cortinas, estofados, carpetes, almofadas, roupas de cama), objetos e acessórios; desenho detalhado do mobiliário a ser executado.

Com todas as definições em mãos, é possível então fazer o planejamento da obra, da montagem do espaço em questão.

Desta forma, o profissional permite-se definir a relação entre prazo x custos x mão de obra, tomar decisões antecipadamente e organizar as atividades, inclusive as que poderão ser executadas de forma paralela, evitando assim, gastos extras, prazos excedidos e cliente insatisfeito.

Para que tudo isso “funcione”, o projeto é dividido em etapas:
1. Fase A – Concepção do Produto
1. Fase B – Definição do Produto
1. Fase C – Identificação e Solução de interfaces
1. Fase D – Pós Entrega do Projeto
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Levantamento e análise de informações dos hábitos e necessidades do usuário (o que o cliente quer e quais os hábitos que envolvem ou envolverão aquele local), tendo como objetivo determinar as restrições e possibilidades que limitam o projeto. Desenvolvendo, desta forma ambientes funcionais com fluxogramas definidos conforme as condicionantes levantadas. Têm-se como documentos gerados:

a. Briefing com o cliente – trata-se da definição do programa de necessidades detalhado, levantando-se todos os hábitos do usuário, hábitos da família, condicionantes do espaço. Esta etapa é de extrema importância, tendo em vista que toda as propostas apresentadas serão um “resumo” das necessidades do cliente. Estas definições são feitas ambiente por ambiente, sempre definindo detalhes de acordo com o uso do espaço. Exemplo:

(a partir de agora tudo que estiver em itálico sou eu Larissa falando ok?) PESSOAS, atenção! No dia dessa reunião, desliguem telefone, não atendam ninguém ao mesmo tempo em que falem com a arquiteta e reservem tempo suficiente pra debater todos os detalhes ok? Você não vai morrer se desativar o som do whatsapp por 2 horas… 😉

a. Cozinha:
i. Tipo de geladeira (comum, side by side)
ii. Tipo de fogão
iii. Tipo de coifa
iv. Ergonomia do usuário (altura de bancada, altura de armários suspensos) (O Neto mede mais de 1,80m, logo, um estudo de ergonomia é essencial pra ele ter eficiência na hora de cozinhar)

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v. Quais eletrodomésticos o usuário precisa: lava-louças, micro-ondas, bebedouro? (No nosso projeto era essencial lava-louças e isso precisa ser de pronto considerado no projeto)
b. Dormitório:
i. Tipo cama
ii. TV?
iii. Bancada tipo escritório?
iv. Modelo de armário (neste item, é importante saber como o cliente organiza as peças – sapatos, bolsas, cabides, gavetas, etc)
v. Iluminação para leitura na cabeceira?
b. Levantamento “as-built” dos ambientes a serem trabalhados, ilustrando posicionamento de tomadas, interruptores, pontos hidráulicos e sanitários, pilares, vigas e tudo mais que se fizer necessário; (sabe aquele ambiente que não tem uma tomada? Então, esse levantamento evita esses problemas)
c. Desenvolvimento prévio da planta baixa de cada ambiente com disposições dos mobiliários em geral;
d. Caso haja a necessidade de intervenção física e funcional, desenvolve-se aqui projeto de demolir e construir, alterações em pontos elétricos e demais; (caso da nossa área de serviço, pois queríamos ampliar só um pouquinho a cozinha e conseguimos, quebrando uma parede da cozinha)
e. Croquis esquemáticos das vistas de cada ambiente com indicação de papel de paredes, mobiliários suspensos, cores das tintas, texturas, entre outros. (No caso do nosso projeto, nesse momento a Rô apresentou pra nós 8 propostas. Ao primeiro olhar parecia que não mudava nada, mas eram detalhes que pra nós podiam não fazer muita diferença mas ao final seriam decisivos. Nessa fase aqui eu e Neto ficamos quase 30 dias pensando, resolvendo, mudando. Só demos o ok quando tivemos certeza da decisão. Ficamos de pé na cozinha por vários períodos pensando como seria esse ou aquele detalhe, se a gente decidisse pelo projeto X ou Y) .

Nesta etapa, é apresentada ao cliente a primeira ideia do espaço e então, vai-se moldando o projeto até que o cliente aprove esta etapa de estudo preliminar.

Chega pra um primeiro dia ok? Semana que vem a gente volta com a continuação das fases do projeto. 😀

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Finger Food

Em plena segunda de Carnaval, todo mundo ou curtindo ou descansando e eu aqui de molho (quebrei o dedo do pé semana passada e fiquei vários dias meio off do planeta, porque os remédios são muitoooooooooooo fortes e o médico me mandou ficar quieta por 20 dias).

Enfim, o Tolentino, cozinheiro do blog está viajando a trabalho e deixou essa matéria preparada onde ele conta tudo sobre finger food:  o que é, o que servir, como servir, quando adotar.

O finger food surgiu como resultado de uma sociedade corrida e que precisa que a alimentação e os eventos tenham a mesma velocidade e praticidade. Comida fast com apresentação slow.

O finger food ou miniporções são petiscos que devem ser abocanhados com uma ou no máximo duas mordidas e que dispensam uso de garfo e faca.

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As porções únicas contribuem para um clima mais descontraído, além de dar um toque de modernidade.

A “comida para comer com as mãos” é indicada para eventos com serviço “em pé” como coquetéis ou confraternizações pós palestra, e com grande circulação de pessoas.

Em geral servidos em recipientes individuais, são super charmosos e acabam ajudando na decoração do evento, já que são preparadas com todo capricho e grande atenção aos detalhes.

Podem ser servidos com garfos, palitinhos ou colheres ou mesmo diretamente em pequenas colheres (o que garante um charme especial), mini copos ou tacinhas.

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É ideal pra uma festa onde a mulherada vai confraternizar.  A dona da casa e anfitriã coloca tudo na mesa e cada uma se serve. Ela aproveita desfruta da companhia, da conversa e dos sabores. Em um evento assim aposte nas mini saladas, com mix de folhas e devidamente temperada ou mesmo em uma mini torre de vegetais como essa aqui.

Pode ser servido em cerimônias de casamento ou noivados?  Sim, desde que mais informais ou como entrada.  Se o casamento for mais sofisticado obrigatoriamente pedirá jantar sentado, o que não combina muito com a dinâmica da festa.

Se você estiver servindo algo bem diferente o ideal é colocar uma plaquinha com o nome do prato e os ingredientes. Já se a festa for um pouquinho maior e forem usar serviço de garçom peça ao garçom que informe o nome do prato e se algum item é ou não comestível (ex. colheres comestíveis).

Nós temos uma receita aqui  que é maravilhosa e vai deliciar seus convidados: gorgonzola beijando damasco. 

Se você for servir apenas finger food no seu evento calcule 10 unidades por pessoa, aproximadamente.

Se você quiser se inspirar com ideias mais sofisticadas, confere as 60 sugestões de finger para casamentos AQUI

Se você está procurando louças de finger food veja AQUI